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Incêndio devasta condomínio de arranha-céus em Hong Kong; há ao menos 13 mortos e 15 feridos entre as vítimas
Termômetro da Política
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Um incêndio de grandes proporções atingiu diversos arranha-céus de um complexo residencial em Hong Kong nesta quarta-feira (26) e deixou 13 mortos e ao menos 15 feridos, segundo o governo. Até a última atualização desta reportagem, os bombeiros ainda não haviam conseguido conter o incêndio, que soltou uma densa e volumosa coluna de fumaça no céu, e o trabalho contra as chamas avançou pela noite —no horário local. A causa do incêndio ainda não foi divulgada pelas autoridades locais.

Chamas se espalham por sete edifícios em Tai Po, deixando moradores presos e bombeiros em alerta máximo; governo confirma vítimas em estado crítico e interdições em rodovias.
Chamas se espalham por sete edifícios em Tai Po, deixando moradores presos e bombeiros em alerta máximo; governo confirma vítimas em estado crítico e interdições em rodovias (Foto: Reprodução/X)

Várias pessoas seguiam presas dentro dos prédios em chamas até a última atualização desta reportagem, segundo o Corpo de Bombeiros, porém não se sabe o número exato. Dezenas de caminhões de bombeiros e ambulâncias foram enviados ao complexo, localizado no distrito de Tai Po, ao norte do território autônomo chinês.

O incêndio deixou ao menos 28 vítimas, segundo o governo, que atualizou a situação por volta das 9h15 no horário de Brasília. Dessas, nove foram declaradas mortas no local e quatro morreram no hospital, afirmou o porta-voz Chou Wing-yin, do Departamento de Serviços de Incêndio. Ainda não há detalhes sobre o estado de saúde de todos os feridos, apenas que cinco estão hospitalizados: três em estado crítico, um em quadro grave e outro estável.

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O condomínio possui oito torres de 31 andares com cerca de dois mil apartamentos e abriga cerca de 4,6 mil moradores, segundo um censo realizado pelo governo em 2021.

Alguns dos edifícios em chamas estavam envoltos em uma estrutura de andaimes, compostos por bambu, por conta de uma reforma. Ventos fortes alimentaram as chamas e fizeram o fogo se espalhar para sete dos oito prédios do complexo.

Um bombeiro está entre os mortos, segundo a rede britânica “BBC”, e outros também ficaram feridos durante o combate às chamas. Um porta-voz dos bombeiros afirmou que há “muita preocupação” pela temperatura dentro dos prédios, que está muito alta e dificulta a entrada nos edifícios para realizar trabalhos de resgate.

O Departamento de Bombeiros disse ter recebido o chamado às 3h51 no horário de Brasília (14h41 no horário local) sobre o incêndio no conjunto Wang Fuk Court, enviou mais de 700 bombeiros e emitiu um alerta de nível 4. Horas após o início do combate às chamas, a pasta elevou o alerta para o nível 5, o mais alto da escala. Outros 400 policiais foram mobilizados, segundo o governo.

O incêndio se estendeu por diversas horas e o trabalho dos bombeiros continuou ao longo da noite. O volume das chamas impressionou e diversas pessoas na região pararam para observar e tirar fotos, e o clima era de desespero, segundo agências de notícias e a “BBC”.

O Departamento de Transportes de Hong Kong informou que, devido ao incêndio, uma seção inteira da rodovia Tai Po foi fechada e linhas de ônibus estão sendo desviadas. A polícia evacuou dois quarteirões vizinhos ao condomínio de prédios por conta do incêndio.

Com informações do portal g1.

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