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Eduardo Bolsonaro tem pedido de prisão preventiva protocolado pelo líder do PT na Câmara
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O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do PT na Câmara dos Deputados, apresentou uma representação criminal na Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando a prisão preventiva do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusado de atentado à soberania nacional, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e coação no curso de processo.

Eduardo Bolsonaro é acusado de atentado à soberania nacional, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e coação no curso de processo (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

No documento, Lindbergh alega que Eduardo Bolsonaro, que atualmente mora nos Estados Unidos, tem se reunido com congressistas do Partido Republicano e autoridades do governo norte-americano em busca de sanções financeiras e jurídicas contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A iniciativa do petista ocorreu um dia após o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, declarar que há uma “grande possibilidade” de o governo de Donald Trump adotar medidas punitivas contra o magistrado.

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“O objetivo é inequívoco: constranger o STF, deslegitimar seu relator e obter vantagens penais e políticas para si e para o grupo político ao qual pertence. Alexandre de Moraes é relator de inquéritos que envolvem Eduardo Bolsonaro e aliados na trama de tentativa de golpe de Estado e no funcionamento de milícias digitais antidemocráticas. A retaliação transnacional visa atingir diretamente essas investigações”, alertou o líder do PT.

Eduardo Bolsonaro afastou-se do mandato em março, justificando perseguição por parte do STF. O líder do PT afirmou que o objetivo do parlamentar é interferir nas investigações do Supremo sobre a tentativa de golpe no país e, simultaneamente, proteger seu pai e aliados de processos judiciais em andamento na Corte.

Em resposta às acusações, Eduardo Bolsonaro reagiu em suas redes sociais, dizendo que a representação do PT apresenta à comunidade internacional “mais uma prova, clara e incontestável” de que o Judiciário brasileiro está “sequestrado por Alexandre de Moraes”.

Com informações da Carta Capital.

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