Representante setorial da base LGBT do Partido dos Trabalhadores da Paraíba (PT-PB), Felipe Santos reivindicou mais espaço de participação para a comunidade LGBT dentro da legenda. O dirigente destacou a necessidade de o partido ampliar a escuta e a formação política na base, garantindo que a população LGBT não seja apenas ouvida, como também atue na definição das diretrizes partidárias.
“Nós queremos que a população LGBT, além de ser ouvida, possa incidir nos rumos da direção do partido, no município, no estado e nacionalmente”, afirmou Felipe Santos. “Não queremos apenas ser alegóricos, mas ser sujeito de direito como agente político de incidência e transformação dos rumos da política local e nacionalmente.”
O dirigente ressaltou a importância do Processo de Eleições Diretas (PED), marcado para o dia 6 de julho, como momento crucial para a reflexão interna sobre os desafios do partido e o fortalecimento dos movimentos sociais. “O PED é o momento de a militância se colocar, se pulsionar, refletir sobre quem vai combinar as contradições e os desafios do processo de organização interna”, disse Felipe Santos.
Ao relembrar as origens do movimento LGBT, ele destacou a luta por direitos e representatividade. “O setor LGBT é um movimento que surgiu na década de 1969. […] Nós somos sujeitos de fato e de direito, que queremos e temos o mesmo direito que outros grupos historicamente vulnerabilizados”, afirmou, citando mulheres, população negra, indígena e quilombola como exemplos de grupos que também precisam ter suas demandas incluídas nas políticas públicas.
Por fim, Santos reforçou a necessidade de diálogo permanente entre partido, sociedade e governo para garantir a efetiva participação desses grupos.
Fonte: Assessoria de imprensa