O candidato à presidência do Partido dos Trabalhadores (PT) da Paraíba, Ari França, detalhou suas propostas para a gestão da legenda com ênfase no fortalecimento das lideranças municipais, transparência financeira e ampliação das bancadas estadual e federal. O candidato destacou a necessidade de o PT estar “presente nas lutas dos movimentos sociais”, citando a redução da jornada de trabalho e a diminuição da carga tributária para os mais pobres.
“Que o nosso partido possa ter uma raiz profunda, forte nos movimentos”, afirmou França, ao defender maior organização dos setoriais do PT. “Nós vamos estruturar os setoriais, dando autonomia e organização, dando as condições de funcionamento dos nossos setoriais, porque é deles que vêm as melhores ações, porque é enraizada de pessoas que são lideranças nos movimentos sociais”, explicou Ari França.
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Ari França prometeu oferecer uma maior transparência na gestão dos recursos da legenda, incluindo a divulgação de informações no site oficial. “Vamos trazer e potencializar uma maior transparência do uso dos recursos do PT, isso é transparência e fortalecimento da democracia interna, inclusive colocando insights no site do próprio PT, para que a gente possa divulgar o trabalho que está sendo feito”, disse o candidato.
Sobre as eleições do Brasil, França afirmou que o partido precisa se preparar com antecedência para as eleições gerais de 2026 e para as eleições municipais de 2028, fortalecendo alianças com movimentos sociais e evitando desfiliações no PT. “Não dá para que a gente tenha no partido pessoas votando contra o nosso partido, certo? Tendo pessoas, lideranças saindo do PT para ir para um outro partido porque não se vê em um momento de um processo eleitoral, e isso é um desafio pra gente”, ressaltou Ari França.
O PED acontece nos níveis municipal, estadual e nacional, e define a composição de diretórios, executivas e delegados para instâncias partidárias. Esse mecanismo consolida a tradição democrática do PT, garantindo que a base do partido tenha participação ativa na definição de suas lideranças e rumos políticos.
Natural de Campina Grande, Ari França entrou para o PT em 1989, embora fosse militante desde 1987. Foi co-fundador e presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Campina Grande, diretor e presidente da CUT da Paraíba e coordenador do Portal dos Movimentos Sociais. Também atuou como coordenador de articulação política da prefeitura de João Pessoa, presidente do Centro de Apoio às Atividades Populares (CAAP), diretor do Sindicato dos Urbanitários da Paraíba e diretor do Sindicato dos Eletricitários da Paraíba.
Fonte: Assessoria de imprensa