O representante da chapa 420 – “Esquerda Socialista”, que disputa o Processo de Eleições Diretas (PED) do PT da Paraíba, Josenilton Feitosa, destacou a necessidade de fortalecer a presença do partido no interior e reunir as instâncias do diretório estadual. O candidato afirmou que o PT precisa investir na formação de novas lideranças regionais para ampliar sua representação política.
“Nós precisamos interiorizar mais o partido. Nós precisamos transformar muita gente do interior para ser candidato pelo PT, candidato para deputado estadual, candidato pra federal, para que essa pessoa cresça no interior também. A gente só vai eleger mais prefeitos e vice-prefeitos se essas pessoas se tornarem candidatos. O PT precisa fomentar isso, o PT precisa ajudar e contribuir para isso”, afirmou Feitosa.
O candidato também criticou a ausência dos filiados nas reuniões regulares propostas pelo diretório estadual. “A segunda grande proposta é que precisa voltar a ter instância forte, reunir as instâncias do diretório estadual, as plenárias, os encontros para que os filiados possam participar do PT. O diretório estadual não reúne-se há mais de dois meses porque ele não dá quórum. Quer dizer, isso é ruim porque você não tem instância”, disse Feitosa.
Sobre o Processo de Eleições Diretas (PED), Feitosa avaliou que o método tem pontos positivos e negativos. “O PED, como todos os processos, tem vantagens e desvantagens. A desvantagem do PED é que ele debate pouco, discute pouco e a militância participa pouco, porque a participação é só nas urnas. Mas em compensação, é um processo muito democrático, em que as pessoas podem sair de casa, votar, o voto não é vinculado, as pessoas podem votar para presidente em uma chapa, podem votar em outra chapa, porque o voto é desvinculado, isso é muito vantajoso para o PT. A outra questão é que ainda mantém a democracia do PT, quer dizer, não tem dono o PT ainda, quem decide ainda são os filiados”, explicou o representante da chapa 420.
Ao comentar sobre o governo Lula, Feitosa apontou o Congresso Nacional e o cenário internacional como desafios. “O governo Lula tem muitos desafios. O governo Lula tem muitos problemas pra resolver, mas o principal deles é esse Congresso Nacional. Esse Congresso Nacional tem parado o governo. O governo quer taxar o rico porque precisa dar aos pobres. Esse Congresso não deixa. Então o principal obstáculo do governo Lula é esse”, afirmou Feitosa.
Fonte: Assessoria de imprensa