Representante da chapa “PT pela base: Esperançar é o caminho, com Lula 2026!” no Processo de Eleições Diretas (PED) e atual presidente do Partido dos Trabalhadores de João Pessoa, Marcus Túlio traçou as principais diretrizes da candidatura da chapa 490. O petista destacou a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como eixo central da atuação partidária para os próximos anos.
A chapa 490 disputa a direção estadual do PT-PB no PED 2025, que definirá os novos rumos do partido na Paraíba. O processo eleitoral interno ocorre em todos os níveis (municipal, estadual e nacional) e determina a composição dos próximos diretórios partidários.
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“No campo da conjuntura política, nossa chapa defende que o centro do nosso debate em 2026 seja a reeleição do presidente Lula”, afirmou o dirigente. “Para tanto, é necessário construir um amplo arco de alianças dentro do campo democrático, tanto em nível nacional quanto na Paraíba, com os partidos que dão sustentação ao governo Lula”, disse Marcus Túlio.
O representante da chapa enfatizou a necessidade de reorganização interna do PT no estado. “No campo da organização partidária, entendemos que é momento de trabalhar fortemente uma regionalização partidária, com a retomada da organização dos núcleos regionais do partido”, explicou Marcus Túlio.
Sobre o Processo de Eleições Diretas (PED), que acontecerá no dia 6 de julho, Marcus Túlio reconheceu alertou para a necessidade de ampliar a democracia partidária. “O PED é um processo democrático de escolha das direções partidárias e isso é muito positivo, mas é fundamental que essa democracia interna não se encerre no PED”, ponderou Marcus Túlio. O petista criticou as recentes intervenções nacionais no diretório paraibano: “A sequência de intervenções nacionais na Paraíba nos últimos anos tem custado uma série de derrotas eleitorais”, disse o dirigente.
Ao analisar o atual governo federal, o representante da chapa reconheceu os desafios políticos. “Lula faz um bom governo, mas, diferente dos ‘Lula 1’ e ‘Lula 2’, hoje a correlação de forças no Congresso é muito difícil”, comparou. “Atualmente, grande parte da capacidade de investimento do orçamento geral depende de emendas parlamentares e isso é uma clara trava imposta ao governo federal”, finalizou o representante da chapa.
Fonte: Assessoria de imprensa