A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) sediou nesta segunda-feira (11) uma das etapas estaduais de escuta pública para a construção do Plano Nacional de Educação (PNE) 2024/2034. O evento reuniu parlamentares, gestores e representantes da sociedade civil para discutir os rumos da educação brasileira. A deputada estadual Cida Ramos (PT) teve participação marcante ao abordar os desafios da inclusão e a importância de estabelecer metas contra a evasão escolar.

O PNE está em fase de debate em assembleias legislativas e em audiências públicas, como parte do processo de elaboração do novo plano para o período de 2024 a 2034. O objetivo é assegurar que o plano reflita tanto as demandas, quanto os desafios da educação no Brasil.

Presidente da Comissão de Educação da ALPB, Cida Ramos apontou a evasão escolar como tema central e defendeu que o novo PNE estabeleça metas concretas para combatê-la. “A questão da evasão escolar é um desafio, assim como a alfabetização, fazer com que as pessoas, a nossa juventude, principalmente, não abandone as salas de aula. É muito importante que a gente trace metas contra a evasão e de enfrentamento à evasão escolar pela permanência na sala de aula”, disse a deputada.

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A parlamentar ainda reforçou a urgência da universalização da educação em tempo integral, por seu papel transversal na proteção social e no desenvolvimento de crianças e adolescentes. “Nós precisamos de escolas em tempo integral por diversos motivos, porque a escola em tempo integral dialoga com a política de segurança alimentar, dialoga com a política de cultura, de esporte, de lazer para a juventude, dialoga com a política de assistência social, de segurança pública”, explicou Cida Ramos.

Cida Ramos criticou a falta de profissionais capacitados e de estrutura adequada para atender os alunos com deficiência nas escolas públicas. “Não adianta colocar o transporte se a gente não tem um cuidador. Não adianta colocar o surdo na sala de aula se a gente não tiver nos concursos públicos professores, surdos e intérpretes”, disse a parlamentar.

Durante sua fala, a deputada também enfatizou a necessidade de formação urgente para professores e equipes pedagógicas como condição essencial para garantir a inclusão. “Não adianta você falar em inclusão, em salas de recursos, se você, o professor, não tiver tido uma formação para entender que, às vezes, o tempo da pessoa com deficiente, seja um autista, um surdo, um deficiente visual, ele precisa de um tempo maior. Isso não tira em momento nenhum a capacidade dele, né, de ultrapassar qualquer limite e aprender”, afirmou Cida Ramos.

Representando a mesa diretora da comissão especial sobre o PNE estava a deputada federal Tabata Amaral, o membro da comissão especial do PNE, o deputado federal Murilo Galdino, o deputado federal Wilson Santiago, o presidente da ALPB, deputado Adriano Galdino, a presidente da comissão de Educação da ALPB, deputada Cida Ramos, o deputado e secretário de Estado da Educação da Paraíba, Wilson Filho, a vice-reitora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Mônica Nóbrega, a pró-reitora de graduação da UFPB, Ana Claudia Rodrigues, a presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-PB), da Ana Paula Nunes, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (Sintep), Felipe Baunilha, a estudante do Sesquicentenário, Manuela Correia de Melo Cruz, e a professora da escola Maria Honorina Santiago, Ila Galvão.

Fonte: Assessoria de imprensa