O Sindicato dos Bancários da Paraíba realizou, na manhã dessa quarta-feira (27), um ato em frente à agência do Banco do Brasil na Praça 1817, no Centro de João Pessoa, em resposta à disseminação de informações falsas sobre a instituição nas redes sociais. A manifestação, que ocorre em várias cidades do país, foi motivada pela notícia-crime encaminhada pela Advocacia-Geral da União (AGU) à Polícia Federal na terça-feira (26), solicitando a investigação de fake news que ameaçam o Sistema Financeiro Nacional, com foco no Banco do Brasil.
O presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Lindonjhonson Almeida, destacou a importância do protesto em defesa da instituição, que vem sendo alvo de ataques promovidos por figuras públicas e parlamentares ligados à extrema-direita. “A Contraf irá entrar com medidas judiciais cabíveis para que possamos ter a responsabilização civil, política e criminal dos envolvidos na disseminação de falsas informações”, afirmou Almeida. Ele reforçou o papel estratégico do Banco do Brasil, descrito como “patrimônio do povo brasileiro” por sua solidez e relevância no financiamento da agricultura, no apoio a micro e pequenos empreendedores, no crédito ao trabalhador e no fortalecimento da economia. “O Banco do Brasil é forte, seguro e segue cumprindo seu papel de motor do desenvolvimento econômico e social do país. O ataque a ele não é apenas contra um banco, mas contra o povo brasileiro e a soberania nacional, além da estabilidade da nossa economia”, completou.
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A AGU acionou a Polícia Federal para investigar a propagação de notícias falsas que, desde 19 de agosto de 2025, têm sugerido a retirada de dinheiro de correntistas, com “potencial de fomentar uma verdadeira corrida bancária para retirada de valores dos bancos” e causar prejuízo à economia nacional. Segundo a Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), unidade da AGU, as publicações nas redes sociais estão relacionadas a reações contra o posicionamento do Banco do Brasil sobre sanções impostas pelo Departamento do Tesouro dos EUA, por meio da OFAC (Office of Foreign Assets Control), com base na Lei Magnitsky. “Observa-se uma ação articulada de disparo massivo de publicações que buscam aterrorizar a sociedade com a perspectiva iminente de um colapso no sistema”, afirmou a PNDD no documento enviado à PF.
Com informações da assessoria de imprensa.