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Política -
Lula divulga nota de pesar pelo assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda; Bolsonaro ataca a esquerda
Termômetro da Política
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Marcelo Arruda (centro) foi assassinado durante sua festa de aniversário, em Foz do Iguaçu (Foto: Reprodução)

O ex-presidente e pré-candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), divulgou nota de pesar pelo assassinato do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos. Ele foi morto a tiros durante sua festa de aniversário em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

Os tiros que mataram Marcelo Arruda foram disparados pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL).

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O caso gerou comoção em todo o país. Em nota, o ex-presidente Lula se solidariza com a família da vítima, assim como pede compreensão com os familiares do assassino, que “perderam um pai e um marido para um discurso de ódio estimulado por um presidente irresponsável”.

Do outro lado, o presidente Jair Bolsonaro aproveitou o incidente para atacar a esquerda. Em seu perfil no Twitter, o presidente republicou mensagem de 2018: “Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos.”

Leia a íntegra da nota do ex-presidente Lula:

Nosso companheiro Marcelo Arruda comemorava seu aniversário de 50 anos com sua família e amigos, em paz, em Foz do Iguaçu.

Filiado ao Partido dos Trabalhadores, sua festa de aniversário tinha como tema o PT e a esperança no futuro; com a alegria de um pai que acabou de ter mais uma filha.

Uma pessoa, por intolerância, ameaçou e depois atirou nele, que se defendeu e evitou uma tragédia ainda maior. Duas famílias perderam seus pais. Filhos ficaram órfãos, inclusive os do agressor.

Meus sentimentos e solidariedade aos familiares, amigos e companheiros de Marcelo Arruda.

Também peço compreensão e solidariedade com os familiares de José da Rocha Guaranho, que perderam um pai e um marido para um discurso de ódio estimulado por um presidente irresponsável. Pelos relatos que tenho, ele não ouviu os apelos de sua família para que seguisse com a sua vida.

Precisamos de democracia, diálogo, tolerância e paz.

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