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Procuradores de Justiça denunciam ao STF empresários que financiam movimentos golpistas
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Desde a semana passada, 1.079 manifestações criminosas foram desfeitas pelos agentes da PRF (Foto: Divulgação/PRF)

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF),  Alexandre de Moraes, reuniu-se nessa terça-feira (8) com procuradores de Justiça de três estados para tratar dos bloqueios em rodovias federais. De acordo com os procuradores, os bloqueios antidemocráticos e criminosos foram financiados por empresários.

No dia 30 de outubro, após o anúncio da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições para a Presidência da República, grupos de caminhoneiros iniciaram bloqueios em diversos pontos do país.

Durante a reunião, os procuradores de Justiça de São Paulo, Espírito Santo e Santa Catarina levaram ao ministro informações sobre a identificação de supostos financiadores dos bloqueios, que foram considerados ilegais pelo ministro, em decisão que determinou o fim das paralisações.

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De acordo com o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, serão cruzadas informações entre as apurações do Ministério Público e do tribunal para identificação dos financiadores dos bloqueios.

“São empresários que são financiadores. Nós já temos alguns nomes, que ainda não podemos revelar, porque estão sendo investigados. A ideia é que esse cruzamento possa permitir a identificação de empresários, que estão, na verdade, patrocinando movimentos golpistas”, afirmou.

Na segunda-feira (7), Moraes determinou que a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as polícias civis e militares dos estados prestem informações sobre caminhões e veículos que participaram de bloqueios. Moraes também pediu dados sobre os proprietários dos veículos e as multas aplicadas nas operações de desbloqueio.

De acordo com a PRF, nessa terça-feira, o fluxo de veículos está parcialmente interrompido em três pontos de rodovias localizadas no Pará, em Rondônia e Mato Grosso. Não há bloqueios totais. Desde a semana passada, 1.079 manifestações foram desfeitas pelos agentes da corporação.

Fonte: Agência Brasil

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