Justiça -
Justiça da Paraíba determina que Ministério Público se manifeste sobre atos antidemocráticos em JP e CG
Termômetro da Política
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Atos antidemocráticos em João Pessoa acontecem na avenida Epitácio Pessoa (Foto: Reprodução/Instagram/cabogilbertosilva)

A Justiça da Paraíba determinou que o Ministério Público se manifeste sobre a notícia-crime apresentada pelo que o Partido Socialismo e Liberdade da Paraíba (PSOL-PB) apresentou acerca dos atos antidemocráticos realizados em Campina Grande e João Pessoa, após a vitória de Lula (PT) no segundo turno das eleições. O despacho foi dado pelo desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos.

Na representação, que foi assinada pelos dirigentes partidários Adjany Simplício, Olímpio Rocha, Alexandre Soares e Tárcio Teixeira, o PSOL-PB alega que os manifestantes da extrema-direita que não aceitam a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) e pedem intervenção militar, praticam uma dezena de ilícitos penais, tais como dano, incitação ao crime, apologia ao crime, associação criminosa, constituição de milícia e tentativa de golpe de estado.

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Igualmente, a petição aponta que as autoridades públicas e agentes policiais que se mantêm omissos ao não debelarem as manifestações, mesmo após ordem do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cometem prevaricação e condescendência criminosa.

Para Olímpio Rocha, advogado e dirigente do PSOL-PB, “as manifestações golpistas acontecidas em todo o Brasil e, infelizmente, também aqui na Paraíba, traduzem o sentimento fascista daqueles que querem impor a volta da ditadura no país e não aceitam o resultado das urnas, algo que não pode ser tolerado por nós, que acreditamos e lutamos pela democracia.” 

Com informações da assessoria de imprensa do PSOL-PB.

Colaborou Laura de Andrade.

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