Documentos encontrados pela Polícia Federal (PF) na casa do ex-ministro da Justiça do Governo Bolsonaro, Anderson Torres, comprovam que havia um plano para tentar mudar o resultado das eleições no Brasil.
O golpe de Estado, conforme minuta recolhida pela PF durante o cumprimento de mandado de prisão na casa do ex-ministro, na última terça-feira (10), seria por meio da instauração de estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A medida é inconstitucional.
A informação foi divulgada inicialmente pela Folha de S.Paulo e confirmada pela GloboNews.
A PF esteve na casa de Anderson Torres para cumprir o mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em decorrência de suposta omissão do ex-ministro de Bolsonaro no domingo (8), durante ataques terroristas em Brasília. Torres respondia pela Segurança Pública do Distrito Federal. Ele não estava em casa quando os agentes chegaram para cumprir o mandado de prisão.
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Os agentes deixaram o local com malotes recolhidos na casa. A minuta do decreto estava entre o material apreendido.
Torres assumiu o comando da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal no dia 2 de janeiro e viajou de férias para os Estados Unidos cinco dias depois.
A defesa do ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, informou que seu cliente retornará dos Estados Unidos ao Brasil, assim que conseguir lugar em um voo. O advogado Demóstenes Torres, que integra a defesa do ex-secretário, atribuiu a dificuldade de seu cliente de regressar ao país à pane no sistema de controle de voos norte-americano.
Com informações do g1 e da Agência Brasil.
