Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
Inversões narrativas para a execução de Lázaro
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(Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Após vinte dias de buscas a Polícia encontrou e matou Lázaro Barbosa. Ele é acusado de múltiplos assassinatos. Foi preciso uma megaoperação com 300 policiais para encontrar o fugitivo.

O resultado do caso que chamou a atenção do país inteiro deixa dois pontos a serem observados:

O primeiro é a inversão narrativa por parte do governador do Estado de Goiás, Ronaldo Caiado, que comemorou o feito como um sucesso. Vejam bem, foram vinte dias com todas as forças de Segurança empenhadas em um único objetivo. Caiado celebrou como se tivesse encontrado Lázaro no primeiro dia das buscas.

O Segundo ponto é a vibração de Jair Bolsonaro, que comemorou a morte de Lázaro. Ao usar o termo – abre aspas – CPF cancelado – fecha aspas, o presidente da República foi além do seu costumaz desprezo pela vida. Bolsonaro falou no linguajar dos bandidos.

Texto publicado originalmente em áudio na coluna deste mesmo autor no Podcast 40 Graus. Também disponível no Spotify e Deezer.

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