Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
MPF pegou Sikêra Jr
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(Foto: Reprodução/Instagram)

Ficou barato o valor de duzentos mil reais pedido pelo Ministério Público Federal à Justiça na ação contra o apresentador Sikêra Júnior.

A humilhação contra uma mulher negra, durante programa de TV, ao vivo, em falas racistas, deveria ser tratada como crime de racismo.

Também foi pouco o valor de dois milhões de reais em reparação ao dano moral coletivo causado a todas as mulheres.

O discurso de ódio proferido sistematicamente pelo apresentador em seus programas fere profundamente a sociedade. Programas estes que são veiculados sob a chancela do Estado, por meio de emissoras que detém concessões públicas.

Antes de ser julgada, a ação já acende o sinal amarelo para comunicadores e empresas de comunicação. Mesmo que o jornalismo venha sendo tratado como entretenimento nos programas policialescos, o compromisso com a verdade e a responsabilidade social devem prevalecer.

Texto publicado originalmente em áudio na coluna deste mesmo autor no Podcast 40 Graus. Também disponível no Spotify e Deezer.

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