Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
O melhor panetone que já comi na vida
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Panetone com gotas de chocolate e pedaços de damasco, recheio de geleia de damasco, coberto com chocolate ao leite e decorado com amêndoas granuladas (Foto: Felipe Gesteira)

Todo fim de ano retomo minha saga pessoal em busca do melhor panetone de todos. Os tempos são outros. Na minha infância, panetone era um produto só encontrado a partir de novembro, ou com muita sorte em outubro, e logo depois do período natalino os pães fofinhos e recheados com frutas cristalizadas sumiam das prateleiras. Era preciso esperar quase um ano todinho para comer de novo aquela iguaria.

Hoje, não. Em quase toda grande padaria tem panetone todo santo dia. Eu como eles em dezembro da mesma forma que doce de leite no resto do ano, sempre pensando no próximo, em busca de um novo e ainda melhor. E tendo panetone o ano todo, o que diferencia o mês do natal dos outros é que grandes marcas e pequenas padarias passam a oferecer o produto.

Pra comer o ano inteiro tenho dois preferidos: do Carrefour e do Supermercado Litoral, no bairro de Intermares, ambos na faixa de R$ 12. Fofinhos, com pouco sabor residual de aromatizantes e preço justo.

Falar em sabor residual, isso incomoda bastante. Às vezes um panetone de padaria bem simples, fofinho, levou tanta essência de panetone que fica com o mesmo gosto problemático de um industrializado qualquer. Isso me chamou atenção desde a primeira vez que provei a linha de panetones da Kopenhagen. O panetone de frutas deles não tem esse gosto incômodo. É muito caro para um panetone de frutas? Sim, é caro. Mas tem seu diferencial de apresentação e tudo o mais. E passando para os de chocolate, a coisa começa a valer ainda mais a pena.

Neste ano pude mais uma vez provar a linha de panetones da Kopenhagen. Os de chocolate, como sempre, sem decepcionar. Para quem já conhece, o Língua de Gato continua sensacional, de valer a pena sujar os dedos e limpar com a boca. Ainda na área dos chocolates, destaco a linha Soul Good, que entrega gosto real de chocolate sem um real de lactose.

Outro que também vale ser ressaltado é o panetone com recheio de brigadeiro de pistache. A Kopenhagen inseriu pistache na sua linha de chocolates muito antes de pistache ser modinha. Esse panetone é especialmente gostoso, mas ainda não é meu preferido.

E aqui, antes de entregar qual foi o que mais gostei, revelo um costume que só sabe quem come junto comigo. Além de preferir panetones de frutas aos de chocolates, costumo ao chegar em casa acrescentar algo neles, como sorvetes e geleias. Para minha surpresa, a Kopenhagen neste ano fez a mesma coisa. Meu preferido foi o panetone de damasco, que tem gotas de chocolate, pedaços de damasco e recheio de geleia de damasco. A preço de hoje é o melhor panetone que já comi na vida!

O colunista participou da degustação a convite da Kopenhagen.

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