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Maranhão continua em estado grave após quase um mês internado
Termômetro da Política
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Depois de quase um mês, o senador José Maranhão (MDB) continua internado em estado grave em São Paulo, por causa da Covid-19
José Maranhão continua recebendo atendimento intensivo. Foto: Marcos Oliveira/Senado

A pandemia do novo Coronavírus vai deixando uma marca profunda na política paraibana. Depois de uma participação intensa na campanha eleitoral, o senador José Maranhão (MDB) foi direto para o hospital. Daquele 29 de novembro para cá, foram transcorridos quase 30 dias. Maranhão continua em estado grave e internado no Hospital Nova Star, em São Paulo, um dos melhores e mais caros do país. Neste período, o chefe de gabinete do parlamentar, Júnior Bezerra, morreu vítima da Covid-19.

Maranhão está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e em tratamento de insuficiência respiratória devido à Covid-19. O boletim médico diz que o paciente continua com quadro estável, recebendo suporte clínico e fisioterápico. Outro ponto é que não há previsão de alta da UTI. A situação colide com o discurso do candidato a prefeito de João Pessoa que foi apoiado pelo senador no pleito deste ano. Nilvan Ferreira (MDB) defendia que nada poderia ser fechado durante a pandemia.

O tema é sério. A Covid-19 foi responsável pela morte de milhares de pessoas neste ano. Matou também figuras que, em vida, se acostumaram a mandar na política estadual. De uma vez, com uma diferença de poucos dias, matou o ex-governador Wilson Braga (88) e a ex-deputado federal Lúcia Braga (85). O casal foi internado ao mesmo tempo. Fulminou ainda os ex-deputados e ex-prefeitos Zenóbio Toscano (Guarabira) e Dinaldo Wanderley (Patos). O primeiro tinha 74 anos e o segundo, 69.

Maranhão continua em estado grave e tem 87 anos, o que torna maior a necessidade de cuidados. A mulher dele, a desembargadora Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti, também contraiu a doença, mas teve apenas sintomas mais leves e sequer precisou de internamento. Ao todo, 163.107 casos da Covid-19 foram registrados no Estado até o momento. Destes, 3.604 pessoas morreram. Quando se observa a situação do país, chegamos a mais de 190 mil mortos.

A situação não é simples, por isso, o melhor caminho enquanto não existe vacina disponível no Brasil é se prevenir.

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