Deu o esperado. Os vereadores de João Pessoa elegeram Dinho (Avante) e Bruno Farias (Cidadania) para o comando do Legislativo. O primeiro foi eleito por unanimidade para o primeiro biênio, enquanto que o segundo conquistou a vaga para o segundo biênio com 22 votos e 5 abstenções. O vereador Mikika Leitão (MDB) chegou a inscrever uma chapa para os primeiros dois anos, mas acabou abrindo mão da disputa. Ele votou em Dinho e abandonou o plenário em seguida.

Completam a Mesa Diretora para o primeiro biênio, a vereadora Eliza Virgínia (PP), 1ª vice-presidente; Thiago Lucena (PRTB), 2º vice-presidente; Damásio Franca (PP), 1º secretário; Tarcísio Jardim (Patriotas), 2º secretário, e Bispo José Luiz (Republicanos), 3º secretário. Os trabalhos do grupo serão iniciados no dia 1º de fevereiro.

Depois do termo de posse, assinado pelos integrantes da chapa eleita por unanimidade, o vereador Bruno Farias apresentou requerimento para que houvesse a antecipação da eleição do segundo biênio. Já na condução dos trabalhos, Dinho colocou o requerimento em votação. Depois de aprovada a matéria, as chapas foram inscritas para a disputa.

O vereador Mikika Leitão (MDB) chegou a recorrer à Justiça para impedir a antecipação da eleição do segundo biênio, mas o pedido foi negado. Com isso, os dez parlamentares que apoiavam o parlamentar abandonaram a sessão junto com ele. O resultado do protesto foi que após a conferência do quórum, 16 vereadores haviam permanecido. Eles votaram e aprovaram a antecipação da eleição. O mesmo já havia acontecido nas eleições de 2009, 2013 e 2017.

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Para a segunda votação, seis dos vereadores que havia deixado o plenário retornaram e o quórum foi composto por 22 parlamentares. A Mesa Diretora para o segundo biênio, encabeçada por Bruno Farias, é composta pelos vereadores Carlão da Consolação (Patriota), 1º vice-presidente; Bosquinho (PV), 2º vice-presidente; Marcílio do HBE (Patriota), 1º secretário; Odon Bezerra (Cidadania), 2º secretário, e Zezinho do Botafogo (Cidadania), 3º secretário.

As articulações foram iniciadas após o pleito e visavam a construção de um grupo hegemônico que daria sustentação às eleições de Dinho e Bruno para os dois biênios. O vereador Mikika Leitão (MDB), inclusive, chegou a ventilar uma possível retirada da postulação de Bruno. Ela foi negada pelo parlamentar em seguida.