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Cida Ramos rebate fala de deputado do PL durante sessão na Assembleia Legislativa da Paraíba
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A deputada Cida Ramos (PT) rebateu o discurso do deputado Sargento Neto (PL), nesta terça-feira (8), durante a 8ª sessão ordinária da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). O parlamentar pediu anistia aos presos pelos ataques no 8 de janeiro, em Brasília, tratando-os como pessoas que estavam em meio à tentativa de golpe por acaso e posteriormente presos de forma injusta.

Cida sugeriu que houvesse um debate sério sobre o Brasil, a democracia e a soberania popular na ALPB (Foto: Assessoria de imprensa/Divulgação)

“Não foi uma baderna, como vocês querem dizer. Foi um atentado programado, organizado desde 2019, pelo ex-presidente Bolsonaro, como uma corja que queria se manter no poder, sem respeitar a decisão da ampla maioria do povo brasileiro e das urnas. É grave, Sargento Neto”, afirmou a deputada.

Cida Ramos criticou a narrativa de que os manifestantes eram “picolezeiros” ou “donas de casa”, acusando o deputado do PL de criar uma “cortina de fumaça” para proteger os responsáveis. “Você tira da pauta os verdadeiros articuladores do golpe, que tramaram a morte de um ministro do Supremo e do presidente da República”, disse, referindo-se ao plano para matar o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e o presidente Lula (PT).

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Em seguida, a parlamentar citou o caso que envolveu o Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), que uma paciente foi vítima de negligência médica durante o parto e teve o útero removido após perder o bebê na maternidade de Campina Grande, para perguntar onde estão os humanistas da direita.

“Não me venha falar em humanização quando se fala pra livrar a própria pele, mas não se tem a mesma consideração com as mulheres que morreram no Isea”, argumentou a deputada, e continuou: “Quando se trata em violência obstétrica, onde estão esses humanistas, que não aparecem na pauta do povo paraibano?” questionou Cida Ramos.

Por fim, Cida sugeriu que houvesse um debate sério sobre o Brasil, a democracia e a soberania popular na ALPB.

Fonte: Assessoria de imprensa

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