A Polícia Federal aponta indícios de que os deputados Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder da bancada, e Carlos Jordy (PL-RJ) usaram cota parlamentar para “despesas inexistentes e irregulares”. As investigações avançaram nesta sexta-feira (19) com a deflagração da Operação Galho Fraco. Agentes cumprem sete mandados de busca e apreensão, autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no Distrito Federal e no estado do Rio de Janeiro.

“Hoje, no aniversário da minha filha, a PF fez busca e apreensão novamente na minha casa por determinação de Flávio Dino [ministro do STF]. Perseguição implacável!”, escreveu Carlos Jordy no Instagram.
Segundo Jordy, a alegação é que ele teria desviado recursos de cota parlamentar para uma empresa de fachada com aluguel de carros. Trata-se da mesma empresa que ele disse que aluga carros desde seu primeiro mandato.
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“A mesma empresa que o deputado Sóstenes [Cavalcante, PL-RJ], que eu também acredito que está sendo alvo de busca e apreensão aluga desde o início do primeiro mandato dele”, afirmou Jordy na rede social.
A reportagem procurou a assessoria do deputado Sóstenes, mas ainda não recebeu retorno sobre seu posicionamento.
De acordo com as investigações, agentes políticos, servidores comissionados e particulares teriam atuado de forma coordenada para o desvio e posterior ocultação de verba pública.
Segundo a PF, a ação é desdobramento de operação deflagrada em dezembro de 2024 e apura os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Com informações de Agência Brasil e portal g1.